sábado, 11 de setembro de 2010

Até os meus maiores esforços tem sido em vão.
Não deve ser possível VER o que eu estou querendo. Só pode.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

- E o que tu vai fazer se tu não passar?
- Não pensei nessa possibilidade.

I could really use a wish right now...

Droga, são tantos planos e idéias que se colocam na cabeça!


Eu sinto que estou mentindo mais do que antes, se isso for possível... Merda!
- Errar é humano, mas continuar errando é burrice.
- Perdoar também é humano. E de vez enquando faz bem.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Não consigo encontrar a música que vai silenciar o meu pensamento hoje. Estou assustadoramente na realidade nua, crua e fria.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Eu estou de um
tamanho tão
pequeno
mas tão
pequeno que
daqui a pouco eu
desapareci

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Noites

Esses pesadelos que me atormentam estão virando rotina. A cada noite parecem piorar e ter significados cada vez mais intrínsecos dentro de mim. Queria poder descobrir por qual motivo a realidade que eu tento afastar quando estou acordada vem a mim dessa forma tão crua e profunda. E eles parecem que me perseguem e o sentimento continua mesmo após eles terem acabado. Me encomoda o fato de sentir tão claramente esses pesadelos.
E eu sei que eles estão a me perseguir, daqui em diante.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Chuva

E o sol tornou-se chuva ao passar de algumas horas
A tarde virou noite em alguns minutos
As nuvens brancas viraram negras
Por causa dos ventos carregados de lágrimas

A chuva lava o rosto assim como a lágrima
"Que escorre livre pelo rosto e
Só sossega quando encontra a tua boca"

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Seis

Já foram-se 6 meses. Restam apenas mais 6. E nesse tempo, talvez coisas que eu nem esperava que poderiam acontecer, acontecerão. São mais 4 meses pra decidir. E então, agarrar com força e seguir em frente.
Deixar pra trás vivencias, sentimentos, momentos e pessoas.Infelizmente, tudo ficará para trás. E tudo tornar-se-á irreconhecível. Não se tem escolha quanto à isso. É mais uma das coisas impostas pela sociedade.
Mais uma.


Eu não sei qual é o tipo de relacionamento que a gente consegue ter. Pode ser meu orgulho, que às vezes afeta o nosso modo de ser. Talvez seja o nosso modo de ser. O nosso olhar, quando se cruza, se define de um modo que a gente não usa palavras. Ele me confunde e me incita. Me faz buscar razões para esses olhares. E tu pareces gostar de ver eu tentando te decifrar. Tens olhos pretos feito azeviche que mostra ou esconde teus pensamentos. Tens uma pureza e uma paixão pelo que fazes que me incentiva.
Sentirei sua falta.

domingo, 27 de junho de 2010

Aprenderemos da pior forma possível que
Esperar de mais das pessoas não resulta em um bom final.





"She's got her head in the clouds
She's got the stars in her eyes
And she's dancing with a dream in her heart
She's got the wind in her hair
Moonchild shining bright
And she's dancing, with a dream in her heart

[...]

She believes in angels
She believes in the will of the gods
And she's dancing amongst the magic dust
She believes in the midnight trance
She believes in 'love is the law'
And she's dancing amongst the magic dust

[...]

She's got a heart full of promise
She's got her hand on her heart
And she's dancing by the light of the moon
She's got a head full of secrets
Sworn to the faith of 'love under will'
And she's dancing by the light of the moon"

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Desabafo 2

Eu ainda me supreendo como há pessoas tão insensíveis para com os que convivem diariamente. Pode ser exagero de minha parte, mas eu não consigo fazer qualquer outra coisa quando alguém perto de mim está chorando. Agora, ingenuidade minha?, há quem consiga e se o meu mundo dependesse de pessoas assim, sinceramente, eu estaria no fundo do poço. Dar de ombros para a pessoa que está chorando e convive com você há muito tempo é algo impensável. O que é isso? Insensibilidade? Apatia? Falsidade? Frieza? Se descobrires, não hesites em me contar. Obrigada.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Todo o tempo que a gente passa junto é de verdade, mas às vezes eu hesito em acreditar porque tudo parece tão irreal, tão verdadeiro, tão ... palpável. E a hora passa tão rápido! Não há um meio de fazer o mundo parar naquele instante? Parar quando o abraço esquenta e o carinho faz dormir? Ou quando o desejo ultrapassa os sentidos? Te ter me faz bem, me completa e nos une.

domingo, 6 de junho de 2010

"Ama ele! Mas ama ele de dentro para fora!
Não fica com medo de nada!
Não pensa em nada!
Só ama, conversa, demonstra,
SENTE
Que tu vai ver."

O relatório da coisa

"[...] Estou precisando de um determinado acontecimento sobre o qual não posso falar. E dá-me de volta o desejo, que é a mola da vida animal. Eu não te quero para mim. Não gosto de ser vigiada. E você é o olho único aberto sempre como olho solto no espaço. Você não me quer mal mas também não me quer bem. Será que também estou ficando assim, sem sentimento de amor? Sou uma coisa? Sei que estou com pouca capacidade de amar. Minha capacidade de amar foi pisada demais, meu Deus. Só me resta um fio de desejo. Eu preciso que este se fortifique. Porque não é como você pensa, que só a morte importa. Viver, coisa que você não conhece porque é apodrecível — viver apodrecendo importa muito. Um viver seco: um viver o essencial. [...]"

Clarice Lispector

terça-feira, 1 de junho de 2010

Desabafo

"...88,9% de certeza. Isso é MUITA coisa. Eu me surpreendi comigo mesma.
Claro, que consequentemente isso me deixou um tanto desapontada porque
no fundo eu sei que não é sempre que eu vou ter o apoio que preciso/peço..."


Outra coisa, como pode-se ser tão indiferente? Oh Deus, não entendo! É como receber a notícia de que ganhou mil reais e não esboçar nem um sorriso. Ok, ok, posso ser complexa e pensar bastante, mas não fazer esforço para acompanhar? É que se o fizesse os ideais mudariam e aí então eles aceitariam a idéia que até agora foi impedida de ser entendida. Mas quem sou eu para julgar? Deveria dizer: Se para você dói, imagina para mim? Que preciso além de ter que carregar isso como um peso na consciência, enfrentar o desapoio que eu estou tendo que levar? Ta bom, eu sei que para você a culpa é minha, mas do fundo do meu coração, eu não tenho culpa. Eu juro que eu tentei ser diferente, mas não consigo. Não. Consigo. No fundo talvez eu não queira, porque assim eu consigo enfrentar o mais difícil dos dias, mas não vem ao caso. Isso não é uma coisa que se pode mudar asim. E eu fico mal por mentir para você por tanto tempo. Eu sei que daqui para a frente você talvez possa me tratar com desprezo, mas tudo bem. Eu entendo você. Não vou forçar a barra. Vou te dar todo o tempo que tu precisas. Se quiseres também, ficar nesse tempo sem nem ao menos ouvir falar de mim, tudo bem. Eu entendo você. Eu só quero que você saiba que eu vou amar você por toda a minha vida, não importa onde eu esteja. E fazer você sofrer é a pior coisa que eu faço na minha vida. Mas eu preciso ser feliz, não posso viver escondida e infeliz para sempre. Estou lutando pelo que eu acredito e espero que acredites em mim.

domingo, 30 de maio de 2010

"Quem aqui ainda tem coração, tem pulso o suficiente, pra esperar alguém?
Quem será capaz de esperar o tempo certo de quem se ama?"

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Constante mudança,
Mudança constante.
Interrogações,
Perguntas não respondidas.
Respostas para perguntas que
Ainda não foram feitas.
Perguntas para respostas
Sem sentido.
Respostas para perguntas que
Se alteram segundo o dia.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

"Precisa ser um amor muito foda para aguentar todo esse tempo."

segunda-feira, 24 de maio de 2010

— Eu amo você. — sussurrou ela no ouvido dele — Não conta pra ninguém?
— Eu amo você na mesma intensidade e não conto, é o nosso segredo. — murmurou ele.
Então, ele se foi.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

A Máscara

Escolhas são feitas de sentimento, assim como tudo.
O que move o mundo e principalmente os humanos é o sentimento.
Quem sente pensa que sabe. E quem pensa, pensa de mais.

Eis que contar-lhe-ei uma estória de uma moça que sentia. Sentia que estava sozinha, que precisava de alguém para conversar. Procurou, e muito, até encontrar alguém que lhe ouvisse por inteira. E encontrou. E conversou. Muito. Mais do que necessário talvez, mas monologou. Essa moça sentia tanta coisa e trancava tudo dentro de si, deixava tudo guardado. Não queria ver o mundo do lado de fora, ela sentia tudo do lado de dentro. Sentia, via, mas não fazia. Não deixava o que sentia aparecer ao mundo. E então depois de conversar tanto com aquela pessoa paciente que conseguiu ouví-la por tanto tempo, por ver que ela precisava falar, compartilhar tudo que havia dentro de si, lhe disse:
— Por que sentir tanto? Porque não ser feliz? Você está feliz, mas não é. Pode-se ver isso. Já via isso há tempo, só você não vê.
A moça ficou desnorteada. O que faria agora? O que deveria sentir? Deveria sentir? Retiraria a máscara para ver o mundo? Ou continuaria a sentir tudo atrás da máscara? O que está sobre a máscara? E quanta força precisaria ela aplicar na máscara para removê-la? Essa moça, que tanto pensara sobre todas essas perguntas, não conseguira chegar a conclusão que precisava para mudar. O que ela precisaria fazer? No fundo, bem no fundo, ela sabia. A máscara não a deixava ver, ser e fazer. Ela sabe que precisa lutar contra a máscara que ela colocou sobre seu rosto, mas ir para guerra sozinha é suicídio. Por este motivo, sentia-se carente, sozinha e presa. Tudo isso causado pela máscara.

sábado, 15 de maio de 2010

E o fim, é belo e incerto depende de como você vê.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Nos fones!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

O vazio cheio

E eu continuo a ouvir aquele grito de desespero, de medo. Ele parece não dar uma trégua para minhamente, junto com todas essas outras coisas que não conseguem parar de girar no meu pensamento. Pareço estar pensando em círculos, quando acho que já estou longe, volto para o começo. E no começo, tem esse frio na barriga, essa vertigem. E então, eu ouço de novo. E de novo. E a cena repete-se inúmeras vezes que por fim sinto que estou revivendo-na. Por vezes, tenho medo de sentir que talvez o que eu sinta seja uma premonição. Quando passa, fica o vazio. O vazio cheio. E demora cerca de minutos para minha mente conseguir concentrar-se em outras coisas, para devaniar mais um tanto, antes de sentir de novo.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

É um silêncio barulhento que nunca dorme. Uma coisa que nunca para, que escolhe, que deduz, que projeta. Cria tanta vida, que não se sabe da onde surge. Mas, por outro lado, aprisiona tudo em um pequenino espaço que de vez em quando transborda. Por estar cheio, ou vazio.

sábado, 1 de maio de 2010

Até que enfim um dia de sol lindo, com quase frio e quase vento.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Venho buscando intensamente me sentir viva, sentir que a vida é mais do que já foi até agora. A intensidade do que eu estou vivendo é indescritível, é toda a intensidade que eu já quis ter. É como se tudo que eu buscasse não fosse suficiente ainda pra intensidade que eu quero sentir. Pode ser carência de gente, do corpo quente no meu, do beijo interminável e do sentimento que mantém meu coração batendo. É difícil deixar de sentir tudo isso, e eu nem quero. Já tornei uma parte de mim, uma parte que se tornou indispensável em muito pouco tempo.



Quero o calor de uma noite fria.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

A Perfeição


O que me tranqüiliza
é que tudo o que existe,
existe com uma precisão absoluta.
O que for do tamanho de uma cabeça de alfinete
não transborda nem uma fração de milímetro
além do tamanho de uma cabeça de alfinete.
Tudo o que existe é de uma grande exatidão.
Pena é que a maior parte do que existe
com essa exatidão
nos é tecnicamente invisível.
O bom é que a verdade chega a nós
como um sentido secreto das coisas.
Nós terminamos adivinhando, confusos,
a perfeição.

Clarice Lispector

segunda-feira, 19 de abril de 2010

"Um anjo infeliz limpa suas lágrimas e diz adeus."

2008

E então as lágrimas caíram, como não tinham feito por tanto tempo que acho que já tinha me esquecido como era sentir o rosto inchado e quente. Não sei se foi por raiva, por repulsa ou por aceitação. Mas eu simplesmente não consigo deixar chegar até o fim, é mais forte que eu, mais forte do que eu consigo aguentar. É simplesmente repulsa, horrível e sem explicação. Só uma vontade imensa de chorar de deixar cair todas as lághrimas que eu prendo desde sempre, não preciso encontrar uma causa, eu somente deixo elas caírem como elas nunca caíram antes. Com intensidade. Sendo verdadeira. Tentando achar razões e demorando a acreditar. Ai pergunta-se
"Tudo bem?"
"Sim, tá tudo bem. Vai ficar tudo bem"
E é sempre assim, é sempre depois, depois, depois, nunca AGORA. Como eu queria um AGORA real, um agora que eu conseguisse sentir, viver, amar.

quinta-feira, 25 de março de 2010

"People are afraid of themselves, of their own reality; their feelings most of all. People talk about how great love is, but that's bullshit. Love hurts. Feelings are disturbing. People are taught that pain is evil and dangerous. How can they deal with love if they're afraid to feel? Pain is meant to wake us up. People try to hide their pain. But they're wrong. Pain is something to carry, like a radio. You feel your strength in the experience of pain. It's all in how you carry it. That's what matters. Pain is a feeling. Your feelings are a part of you. Your own reality. If you feel ashamed of them, and hide them, you're letting society destroy your reality. You should stand up for your right to feel your pain."


Jim Morrison

É como um sentimento incompleto.

No mundo real, não é perceptível o quanto minhas noites são silenciosas e pensativas. No mundo real, ninguém vê o que se passa na minha mente. Penso, às vezes, que se pôr entre um muro tão grande me faz tão pequena quanto uma formiga perto de um elefante. Algumas tomadas de consciência doem, mais são o mais verdadeiro mundo real. Ninguém diz como o mundo real dói, só percebem - e se o fazem - quando já viu-se como o mundo real machuca os olhos. E quanto mais protege-se do mundo atrás do muro, mais ele cresce e mais pequenina fica-se.

domingo, 21 de março de 2010

Quando o silêncio não te preenche mais é que se percebe o quanto vazia você se torna. Esse vazio antes parecia tão cheio, transbordante, em ebulição. Parece que acalmou-se como se houvesse um botão a ser desligado. E o vazio torna-se tão completamente escuro e entrelaçado que facilmente perde-se a pessoa que nele adentrou. O sentimento que há dentro desse vazio é confuso e cheio de altos e baixos, algo como uma bipolaridade constante que parece não ter algum real significado.

quinta-feira, 4 de março de 2010


"Pelo retrovisor enxergamos tudo ao contrário
Letras, lados, lestes
O relógio de pulso pula de uma mão para outra e na verdade… ]
[ nada muda
A criança que me pediu dez centavos é um homem de idade ]
[ no meu retrovisor
A menina debruçando favores toda suja
É mãe de filhos que não conhece
Vendeu-os por açúcar
Prendas de quermesse
A placa do carro da frente se inverte quando passo por ele
E nesse tráfego acelero o que posso
Acho que não ultrapasso e quando o faço nem noto
O farol fecha…
Outras flores e carros surgem em meu retrovisor
Retrovisor é passado
É de vez em quando… do meu lado
Nunca é na frente
É o segundo mais tarde… próximo… seguinte
É o que passou e muitas vezes ninguém viu
Retrovisor nos mostra o que ficou; o que partiu
O que agora só ficou no pensamento
Retrovisor é mesmice em dia de trânsito lento
Retrovisor mostra meus olhos com lembranças mal resolvidas
Mostra as ruas que escolhi… calçadas e avenidas
Deixa explícito que se vou pra frente
Coisas ficam para trás
A gente só nunca sabe… que coisas são essas"

Amém - O Teatro Mágico

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Saudade

Ela nunca tinha sentido tanta vontade de se expressar como sentiu na última noite. Talvez seria por medo ou talvez por angústia. Pegou uma folha de papel sem linhas e começou a desenhar o que vinha na cabeça, nunca fora de muito talento artístico e nunca gostara do que desenhava, porém naquela noite tudo parecia mais claro, mais correto, mais verdadeiro. Nos momentos enquanto ela desenhava e pensava no que tinha acontecido nos últimos dias a música me seu ouvido dizia: "Meu coração vagabundo quer guardar o mundo em mim" E foi quando ela percebeu que a música que tocava a inspirava e parecia ter sido feita pra ela. O seu próprio coração vagabundo queria guardar o mundo dentro dela mesma, mas ela nunca tinha percebido isso. Decidira naquele momento que mudaria, que faria o mundo carregar o seu coração. E foi atrás daquele que a fez feliz. Aquele homem que a completava e a fazia ver o mundo tão claramente. Queria chegar lá e ouvir o que Vínicius escrevera:

"Tomara
Que você volte depressa
Que você não se despeça
Nunca mais do meu carinho
E chore, se arrependa
E pense muito
Que é melhor se sofrer junto
Que viver feliz sozinho

Tomara
Que a tristeza te convença
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz
E o verdadeiro amor de quem se ama
Tece a mesma antiga trama
Que não se desfaz

E a coisa mais divina
Que há no mundo
É viver cada segundo
Como nunca mais..."

Porém, chegou na casa dele e percebeu que o momento de correr atrás dele, já tinha passado. Ele já foi, estava feliz do jeito como levara a vida e tinha guardado o amor que sentira por ela. Mas ela, que tanto fugiu dele, não conseguiu esquecer a felicidade que viveram juntos.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Perfume

Ela o encontrou por acaso no caminho de casa. Faziam anos que não se viam e nem se falavam, mas pareciam milênios. Ela morria de saudade do cheiro do perfume doce dele, que ela adora. E ele, não sabendo mais como procurá-la em todos os cantos, desistiu de procurar. E desistindo de procurar, ele encontrou de novo moça do sorriso que vai aos olhos e principalmente, ao coração dele. Foram apenas alguns minutos de conversa, aquela conversa de amigos que havia muito não se encontravam, porém nos olhares dava para perceber a vontade que ela tinha de ficar entre os braços dele de novo e sentir aquele perfume que ela sentia em todos os lugares depois de deixá-lo pela última vez. Parece que ela se arrependera das histórias que deixou de viver. Ela queria naquele momento, sucumbir à ele e fazê-lo dela de novo. Mas não pôde. Ela não tinha mais como chegar até ele. Ela tinha tirado ele da sua vida. E quando ela estava indo, pela última vez, ele a beijou. Foi o beijo que ela tanto ansiava desde que o deixara, nunca encontrara ninguém que a fizesse sentir como ele a fazia. Foi aquele beijo de despedida que se dá uma vez só na vida. E assim, ela continuou, procurando em outros o beijo e o perfume dele, entretanto ela nunca encontrou ninguém parecido.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Estou de saco cheio.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O negócio é não levar a vida tão a sério. O negóico é sentir a brisa no cabelo e os ombros leves, assim que deve ser. As pessoas acreditam em muitas coisas, muitas histórias e muitas lembranças. E algumas vezes, essas lembranças voltam, e não são lembranças ruins não! são boas e até ótimas! E então a gente pára e volta o olhar pro passado e vê como tudo funcionou certo, como o destino cumpriu o seu papel para que todas as coisas continuassem a serem melhoradas. O destino sabe, ele sabe de muitas coisas. Deve saber também que ele forma algumas coisas, histórias e lembraças que ficariam para todo o sempre.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Mas vou lembrar, que não se morre quando se deixa vivo o seu olhar dentro de nós, (8)

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

"Na minha opinião, existem duas categorias principais de viajantes: os que viajam para fugir e os que viajam para buscar."
Érico Veríssimo


Sou altamente buscadora de respostas, respostas para tudo. Inclusive respostas para perguntas que ainda nem foram feitas.



Será possível não se encaixar nem em um desejo? E se todas as coisas tivessem um meio termo?
Pois se houvesse essa possibilidade acho que saberia mais sobre algumas coisas.
Preciso de algum lugar aonde me encaixar.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

"E quando eu falo que eu já nem quero
A frase fica pelo avesso
Meio na contra mão
E quando finjo que esqueço
Eu não esqueci nada..."

E rompe através do silêncio, tudo o que é deixado é tudo o que eu escondo.