domingo, 30 de maio de 2010

"Quem aqui ainda tem coração, tem pulso o suficiente, pra esperar alguém?
Quem será capaz de esperar o tempo certo de quem se ama?"

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Constante mudança,
Mudança constante.
Interrogações,
Perguntas não respondidas.
Respostas para perguntas que
Ainda não foram feitas.
Perguntas para respostas
Sem sentido.
Respostas para perguntas que
Se alteram segundo o dia.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

"Precisa ser um amor muito foda para aguentar todo esse tempo."

segunda-feira, 24 de maio de 2010

— Eu amo você. — sussurrou ela no ouvido dele — Não conta pra ninguém?
— Eu amo você na mesma intensidade e não conto, é o nosso segredo. — murmurou ele.
Então, ele se foi.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

A Máscara

Escolhas são feitas de sentimento, assim como tudo.
O que move o mundo e principalmente os humanos é o sentimento.
Quem sente pensa que sabe. E quem pensa, pensa de mais.

Eis que contar-lhe-ei uma estória de uma moça que sentia. Sentia que estava sozinha, que precisava de alguém para conversar. Procurou, e muito, até encontrar alguém que lhe ouvisse por inteira. E encontrou. E conversou. Muito. Mais do que necessário talvez, mas monologou. Essa moça sentia tanta coisa e trancava tudo dentro de si, deixava tudo guardado. Não queria ver o mundo do lado de fora, ela sentia tudo do lado de dentro. Sentia, via, mas não fazia. Não deixava o que sentia aparecer ao mundo. E então depois de conversar tanto com aquela pessoa paciente que conseguiu ouví-la por tanto tempo, por ver que ela precisava falar, compartilhar tudo que havia dentro de si, lhe disse:
— Por que sentir tanto? Porque não ser feliz? Você está feliz, mas não é. Pode-se ver isso. Já via isso há tempo, só você não vê.
A moça ficou desnorteada. O que faria agora? O que deveria sentir? Deveria sentir? Retiraria a máscara para ver o mundo? Ou continuaria a sentir tudo atrás da máscara? O que está sobre a máscara? E quanta força precisaria ela aplicar na máscara para removê-la? Essa moça, que tanto pensara sobre todas essas perguntas, não conseguira chegar a conclusão que precisava para mudar. O que ela precisaria fazer? No fundo, bem no fundo, ela sabia. A máscara não a deixava ver, ser e fazer. Ela sabe que precisa lutar contra a máscara que ela colocou sobre seu rosto, mas ir para guerra sozinha é suicídio. Por este motivo, sentia-se carente, sozinha e presa. Tudo isso causado pela máscara.

sábado, 15 de maio de 2010

E o fim, é belo e incerto depende de como você vê.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Nos fones!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

O vazio cheio

E eu continuo a ouvir aquele grito de desespero, de medo. Ele parece não dar uma trégua para minhamente, junto com todas essas outras coisas que não conseguem parar de girar no meu pensamento. Pareço estar pensando em círculos, quando acho que já estou longe, volto para o começo. E no começo, tem esse frio na barriga, essa vertigem. E então, eu ouço de novo. E de novo. E a cena repete-se inúmeras vezes que por fim sinto que estou revivendo-na. Por vezes, tenho medo de sentir que talvez o que eu sinta seja uma premonição. Quando passa, fica o vazio. O vazio cheio. E demora cerca de minutos para minha mente conseguir concentrar-se em outras coisas, para devaniar mais um tanto, antes de sentir de novo.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

É um silêncio barulhento que nunca dorme. Uma coisa que nunca para, que escolhe, que deduz, que projeta. Cria tanta vida, que não se sabe da onde surge. Mas, por outro lado, aprisiona tudo em um pequenino espaço que de vez em quando transborda. Por estar cheio, ou vazio.

sábado, 1 de maio de 2010

Até que enfim um dia de sol lindo, com quase frio e quase vento.