"No telefone do poeta
desceram vozes sem cabeça
desceu um susto desceu o medo
damorte de neve
[...]
Ora, na sala do poeta o relógio
marcava horas que ninguém vivera.
[...]
Nuvens porém brancas de pássaros
acenderam a noite do poeta
e nos olhos, vistos por fora, do poeta
vão nascer duas flores secas."
João Cabral de Melo Neto. Pedra do Sono.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
O poeta
produzido por téka ~ às 15:25
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